A historia
da educação infantil em nosso país tem de certa forma, acompanhado a historia
dessa área no mundo, havendo, e claro características que lhe são próprias. A algum
tempo ataras, o atendimento de crianças pequenas longe das mães em instituições
como creches praticamente não existia no brasil.
Essa
situação vai se modificar um pouco a partir do período da abolição da
escravatura no país.
No período
precedente á proclamação da Republica, observam-se iniciativas isoladas de
proteção á infância, muitas delas orientadas ao combate das altas taxas de mortalidade
infantil da época, com a criação de entidades de amparo. A abolição da
escravatura no Brasil suscitou, de um lado, novos problemas concernentes ao
destino dos filhos de escravos, que já não iriam assumir a condição de seus
pais, e, de outro, concorreu para o aumento do abandono de crianças e para a
busca de novas soluções para o problema da infância, as quais, na verdade, representam
apenas uma arte de varrer o problema para debaixo do tapete: criação de
creches, asilos e internatos, visto na época como instituições assemelhadas e
destinadas a cuidar das crianças pobres.
Observa – se nas soluções apontadas é a
presença de um discurso de medicamentação a respeito de assistência aos infantis,
o qual atribuía à família a culpa pela situação de seus filhos. Por outro lado,
o projeto social de construção de uma nação moderna, reunia condição para que
fossem assimilados, pelas elites do país, os preceitos educacionais do
movimento das Escolas novas, elaborados no centro das transformações sociais
ocorridas na Europa e trazida ao Brasil pela influencia americana e europeia. O
jardim de infância, um desses produtos estrangeiros, foi recebido com
entusiasmo por alguns setores sociais.
A ideia
de jardim da infância gerou muitos debates entre os políticos da época muitos a
criticavam por acreditarem que trariam vantagens para o desenvolvimento
infantil. Outros defendiam por acreditarem que trariam vantagens para o
desenvolvimento infantil.
Enquanto
a questão era debatida, eram criados no Rio de janeiro e em são Paulo, os
primeiros jardins de infância sob os cuidados de entidades privadas e apenas
alguns anos depois, os primeiros jardins de infância públicos, que, contudo,
dirigiam seu atendimento para as crianças dos extratos sociais mais afortunados,
com o desenvolvimento de uma programação pedagógica.
Na exposição
pedagógica realizada no Rio de Janeiro em 1885, os jardins de infância foram
ora confundidos com as salas de asilo francesas, ora entendidos como salas
inicio (perigoso) de escolaridade precoce. Eram consideradas prejudiciais á unidade familiar por tirarem
desde cedo a criança de seu ambiente domestico, sendo admitidos apenas no caso
de proteção aos filhos de mães trabalhadoras.
Nesse
momento já aparecem algumas posições históricas em face da educação infantil
que iriam se arrastar até hoje: o assistencialismo e uma educação compensatória
aos desafortunados socialmente. Planejar um ambiente promotor da educação era
meta considerada com dificuldade.
Particulares
fundaram em 1899 o Instituto de proteção e Assistência é Infância, que precedeu
a criação , em 1919, do departamento da criança, iniciativa governamental. Com isso
surgiu uma série de escolas infantis e jardins de infância, algumas delas
criada por imigrantes europeus.
Com o
passar dos anos mudanças importantes havia ocorrido, no entanto, no inicio desse
período: a Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional aprovada em 1961( Lei
4024/61) aprofundou a perspectiva apontada desde a criação dos jardins de infância:
sua inclusão no sistema de ensino.
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