A
EDUCAÇÃO NO PERIODO COLONIAL
·
A
chegada do Jesuitas
Quando
o primeiro governador-geral Tomé de Sousa, chega ao Brasil, vem acompanhado por
diversos jesuitas, mandados por Manoel de Nobrega. Com 15 dias depois já começa
a funcionar, em Salvador uma escola “de ler e escrever”.
Isso
dar inicio a novas escolas elementares, secundarios e seminarios até o ano de
1750, quando os jesuitas são expulsos pelo Marquês de Pombal.
Nesse
periodo de 210 anos eles promoveram a catequese dos indios, educação dos filhos
do colonos, formação de novos sarcedores e da elite intelectual além de ensinar
sobre a fé e a moral dos habitantes daquela terra.
A
catequese foi um dos primeiros meios para se educar, o que até hoje vemos
traços dessa catequese principalmente na Igreja Catolica Apostolica Romana.
·
A
reforma Pombalistica
Pode-se
questionar a validade do ensino dos jesuítas na formação da cultura brasileira,
mas é indiscutível que de início foi prejudicial o desmantelamento da estrutura
educacional montada pela Companhia de Jesus. Pois de imediato este ensino não
foi substituido por outra organização escolar, e os indios ficaram a propria
sorte.
Em
1772 após varias medidas tomadas, chega-se a um objetivo e é implantado o ensino
publico oficial. Onde a coroa nomeia professores e estabelece planos de estudo
e inspeção. E o curso dos jesuitas é modificado para o sistema de aulas regias
de disciplinas isoladas.
A
EDUCAÇÃO NO IMPERIO
·
O
ensino elementar
A
situação do ensino no Brasil é caotico, devido ao modelo economico brasileiro,
o ensino sofre algumas alterações apóes o incremento do comercio e a um pequeno
surto de industrialização. As pessoas são aquelas que trabalham na lavoura,
analfabetas e sobretudo escravos, que não tinham estrutura para esse tipo
modelo economico. O que dificultou a demanda da educação.
Embora
a constituição houvesse referencia a um “sistema nacional de educação, sabemos
que o ensino elementar foi descentralizado. Passando a ser de iniciativas das
provincias.
Sem
a obrigação de concluir o curo primario. Para se chegar a outros niveis, a
elite educa seus filhos em casa. E os outros disputavam as pouquissimas escolas
que haviam, onde só ensinavam a ler, escrever e contar. Sendo apenas 10% da
população matriculadas em escolas.
A
taxa de analfabetismo em 1890 chega a 67,2%, sendo uma herança justamente do
periodo imperial
·
Formação
de professores
Para
formar os professores são criadas escolas normais em Niteroi, Bahia, Ceará e
São Paulo. Sendo oferecidos somente 2 anos de curso, de nivel secundario, tendo
poucos alunos.
O
ensino não é tão adequado a profissão, tendo ensino precario e irregular.
Curiosamente
as escolas normais atendiam somente a rapazes, mais tarde uma clientela
feminia.
Alias
as mulheres do imperio vivem em situações de dependencia e inferioridade,
somente no final do seculo XIX, elas despertam para o estudo.
Mas
a educação feminia ainda não é bem sucedida, pois é aos pouco que aparecem
escolas que se ocupem com a educação feminina, sobretudo as instituições
religiosas.
PRIMEIRA
REPÚBLICA
·
O
Positivismo
Augusto
Comte foi o fundador do positivismo, onde valorizavam as ciencias consideradas
formas sobre o conhecimento humano, capazes de acabar com os mitos e a
metafisica.
Em
1930 é criado o ministrio da educação e saude.
A
influencia positivista da primeira republica no plano educacional não permanceu
por muito tempo, onde nem projetos foram implatados.
A
constituição republicana atribuiu a união a incubencia da educação superior e
secundaria, passando para o estado o ensino fundamental e profissional sobre
tudo o elementar nem se discute.
SEGUNDA
REPÚBLICA
·
Lei
de diretrizes e bases
A
constituição de 1946 reflete o processo de redemocratização do país, em
oposição a constituição outorgada de 1937, os “pioneiros” retomam a luta pelos
valores já definidas de 1934.
Em
1948 o ministro Clemente Mariani apresenta o anti projeto da LDB, baseado em um
trabalho para educadores. Este projeto vai até 1961 data da sua promulgação.
A
maioria das escolas particulares de grau secundario pertencia tradicional as
congregações religiosas, e o ensino sempre prevaleceu para a a classe
previlegiada. Por isso os catolicos defendem que a escola não educa somente
instrui. Eles defendem o ensino eliticista.
Do
outro lado estão os pioneiros da educação nova, apoiado por intelectuais,
estudantes e lideres sindicais iniciam a campanha em defesa da escola publica.
REPUBLICA
POPULISTA
Depois
da segunda guerra mundial começa a segunda republica chamada de republica
populista.
O
populismo surge a partir da população urbana depois da industrialização,
insatisfeito com suas condições de trabalho.
O
governo populista mostra-se ambiguo: por um lado reconhece os objetivos e
sonhos da populaçãoe por outro lado desenvolve uma politica em que procurar
manipular estes sonhos.
Depois
de Juscelino, a tendencia populista as reformas não se implantam, devido a
falta de infra-estrutura e de apoio das elites.
·
O
Escolanovismo
Após
a primeira guerra mundial, com a industrialização forma-se a nova burguesia
urbana, que exigem o acesso a educação, estes segmentos aspiram a educação
academica e elitista e desprezam a formação tecnista considerada inferior.
Devido
a taxa de analfabetismo ser alta se torna dificil o acesso a essa educação.
O
professor Jorge Nagle considera o periodo dos anos 20 “o entusiamo pela
educação” e o “otimismo pedagogico” onde surgiam educadores e intelectuais
“profissionais” preocupados com a educação e que promovem debates e planos para
acabar com o atraso escolar.
Outro
nome importante é Fernando de Azevedo ao lado de Anisio Texeira e Lourenço
Filho participa de movimentos e reformas do ensino.
·
Manifesto
dos Pioneiros
Os
escolanovistas ao combater a escola academica tradicional vivida pelos
catolicos conservadores, onde para eles somente a educação cristã fosse a
verdadeira trouxe bastante conflitos, devido a este conflito em 1932 é
publicado o manifesto dos pioneiros da educação nova, encabeçado por Fernando
de Azevedo, onde 26 educadores assinaram.
O
documento defende a educação obrigatoria, publica, gratuita e leiga como um
dever do estado. Sendo implantado em todo territorio nacional. Se expressa na
liderança de Jânio Quadros, durante o governo de João Goulart o populismo já se
encontra desgastado.
DITADURA
MILITAR
O
golpe militar de 1964 opta pelo aproveitamento do capital estrangeiro e liquida
de vez o nacional-desenvolvimento.
Com
o exodo rural, as grandes cidades não tem condições de acolher a todos com
descencia. O que provoca problemas decorrentes da situação de empobrecimento,
trazendo a miserabilidade.
Os
brasileiros perdem a força critica e participativa e a ditadura se torna mais
violenta.
A
partir de 1968 a repressão se fortalece com torturas e mortes, com
desaparecimentos e suicidios, tornando arriscada qualquer oposição.
·
Reforma
Tecnicista
A
tendencia tecnicista tem com prensamento aplicar na escola o modelo
empresarial. Com o objetivo de adequar a educação às exigencias da sociedade
que está se tornando capitalista, onde a industria e a tecnologia estão
começando a surgir.
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Ser professor é ter o nobre ofício de exercer a arte de ensinar.