Ainda que a Língua Inglesa seja o idioma oficial
do mercado e também disciplina obrigatória na grade curricular das escolas, a
maior parte da população, principalmente para aqueles que nunca fizeram um
curso desse requisitado idioma, têm dificuldade em compreendê-la. Para mudar
tal situação, existem técnicas que promovem melhor a compreensão de um texto,
seja em língua inglesa ou qualquer outro idioma. Partindo desse princípio, como
aluno do terceiro ano do curso de Letras/Inglês noturno da Universidade
Estadual do Norte do Paraná, Campus de Jacarezinho, elaborei este artigo com o
intuito de apontar técnicas de como fazer leitura de textos em língua inglesa.
Ou seja, esse artigo tem por objetivo apresentar métodos e técnicas de como
fazer a leitura de um texto escrito em língua inglesa para haver compreensão e
entendimento do mesmo.
A linguagem é um fator de suma importância para que possa
acontecer o desenvolvimento intelectual e mental de um indivíduo, pois exerce
uma função organizadora e planejadora do pensamento. Todas as formas de ensino,
por mais diferenciadas que sejam, servem como recursos que auxiliam o processo
de aprendizagem tanto da língua materna quanto de uma segunda língua, neste
caso, a língua inglesa. Neste processo de ensino, o professor de língua
estrangeira deve estar ciente de que deve reconhecer a capacidade mental do
aluno e ser capaz de ativá-la, fazendo com que este esteja conscientizado sobre
sua importância ao decorrer desta caminhada rumo à ampliação de seu
conhecimento. Por fim, além de tratar brevemente sobre as abordagens mais
utilizadas no que se refere ao ensino de línguas, este artigo fala sobre a
importância do ensino e a aquisição de novo idioma, bem como a conscientização
que o educador deve ter ao lecionar, transmitindo seu conhecimento ao aluno da
maneira mais adequada.
Adquirir uma segunda língua não significa somente uma questão de
“status”, mas de uma necessidade, para que se tenha um diferencial tanto na
questão intelectual quanto na vida profissional. Por este motivo os educadores
de língua estrangeira devem buscar um método que faça com que o processo de
aprendizagem tenha resultados satisfatórios, ou seja, uma abordagem que auxilie
ao professor trabalhar, atingindo as perspectivas do aluno. Por isso é
importante analisar a metodologia de ensino da língua inglesa do 6º ano A da
Escola Newton Neves. Visando atingir este objetivo, foram observadas aulas
nesta turma, para que fosse analisado o método de ensino utilizado pelo
professor. Também através de observação, foram verificadas as principais
dificuldades encontradas pelos alunos e uma entrevista foi realizada com
educador para descobrir quais eram as alternativas adotadas por ele que levam
seus alunos a se interessar pelo aprendizado de uma segunda língua.
Através de pesquisas referentes ao tema abordado neste trabalho,
pôde-se notar que no processo de aprendizagem deve-se levar em conta o aluno, o
sistema educacional e a função social da língua estrangeira em questão.
Além desses fatores, deve-se buscar propor projetos que visem
lançar novos desafios tanto para os professores quanto para os alunos e os
motivem a mobilizar seus conhecimentos.
Logicamente, entendemos que vários elementos se conjugam a fim de
dar conta da aprendizagem de uma língua estrangeira, contudo, um desses
fatores, pode-se dizer que é o mais importante é o “estar motivado para
aprender”, pois ele constitui a melhor forma de aprendizado, independente da
metodologia ou abordagem a ser utilizada. Acredita-se que para manter a
motivação pela língua estrangeira em estudo, o aluno precisa se engajar no
processo tem de “aprender a aprender” e ser capaz de assumir uma parte de
responsabilidade por sua aprendizagem.
De acordo com Cestaro (2010, p.04): Os alunos recebiam e
elaboravam listas exaustivas de vocabulário. As atividades propostas tratavam
de exercícios de aplicação das regras de gramática, ditados, tradução e versão.
(…) Pouca iniciativa era atribuída ao aluno; a interação professor/aluno era
praticamente inexistente. O controle da aprendizagem era, geralmente, rígido e
não era permitido errar.
Nesta abordagem pode-se notar nitidamente que a relação entre o
professor e o aluno era vertical, ou seja, ele representava a autoridade no
grupo ou classe, pois detinha o saber. Sabemos que atualmente há educadores que
se utilizam desse recurso de ensino.
Até aproximadamente a década de 40, o principal objetivo da
aprendizagem da língua estrangeira era o ensino do vocabulário. Assim, indo
contra o ensino tradicional e visando respondendo às novas necessidades e aos
novos anseios sociais, surgiu a metodologia direta de ensino de línguas. O
princípio fundamental dessa abordagem era o de que a aprendizagem da língua
estrangeira deveria se dar em contato direto com a língua em estudo.
Cestaro (2010, p. 04) ainda diz que “o professor continuava no centro
do processo ensino – aprendizagem. Ele era o guia, o “ator principal” e o
“diretor de cena”. Era o professor que servia de modelo linguístico ao
aprendiz. Não havia praticamente nenhuma interação entre os aprendizes.
Nesta abordagem havia grande preocupação para que os alunos não
cometessem erros. Sendo assim, os educadores se utilizavam de exercícios
estruturais, apresentando a gramática aos discentes por meio de exemplos e
modelos. O professor continuava no centro do processo do ensino-aprendizagem,
dirigindo e controlando o comportamento linguístico dos alunos.
De acordo com Nicholls (2001, p. 29): O papel do professor de
línguas estrangeiras é, portanto, reconhecer a importância da capacidade mental
do aluno e ser capaz de ativá-la. Ao organizar o material a ser ensinado de tal
forma que se torne significativo para o aluno, o professor está concorrendo
para ativar os processos mentais disponíveis no aluno e para a aquisição
consciente de competência, um requisito necessário ao desempenho satisfatório.
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Ser professor é ter o nobre ofício de exercer a arte de ensinar.