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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO


INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta um estudo sobre Altas habilidades/Superdotação, aonde o mesmo vem romper as barreiras entre a educação comum e a educação especial, dando ênfase à educação inclusiva, e da mente humana, segundo pressupostos teóricos de Piaget.
Nesse trabalho pode ser feito uma comparação entre cérebros normais e, de pessoas consideradas com altas habilidades/superdotados, mostrando diferenças em que foram feitos através de estudos patológicos. Vem-nos mostrar o trabalho exercido entre professores da educação comum e do atendimento educação especializado - AEE elaborarem estratégias de ensino.

A compreensão da educação especial na perspectiva da educação inclusiva é fundamental para o professor que atua no atendimento a esses alunos.
  
1.   SUPERDOTAÇÃO
Importante ressaltar que e definição referente ao termo superdotado, significa caracterizar uma pessoa que possui inteligência significamente acima da media. Porém, embora não sejam suficientes as explicações que nas quais se restrigem a esse grau de capacidade mental, além de estudos específicos, ou seja, não clínicos que se diz respeito a diversas abordagens teóricas sobre o desenvolvimento intelectual.
Sobretudo de acordo com estudos voltados a essas habilidades intelectuais, desenvolveram, porém, o teste de Q. I, que foi denominado por pesquisadores como quociente de inteligência, onde o mesmo possui a função de medir o grau de inteligência de um determinado individuo.
Entretanto, vale destacar que a superdotação resulta de capacidades mentais superiores a dos indivíduos considerado normais, isto é, trate-se de uma capacidade pessoal adequada para execução de habilidades adquiridas facilmente.
O que de fato, para avaliar e constatar uma pessoa como superdotada deverá apresentar um grau de quociente de inteligência a partir de 140. Considerando que existem outras classificações referentes ao teste de Q. I, como o quociente de inteligência ultra alto, chegando a 170. Sendo, porém, um grau de intelectualidade superior a um nível elevado de inteligência.



2.   A CONTRIBUIÇÃO DE JEAN PIAGET PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

Porém varias idéias obre a definição e estudos dessas habilidades, estão sendo formuladas e pesquisadas pela neurociência, além de estudos considerados como não clínicos como diversas abordagens teóricas, como os estudos de Piaget. Onde o mesmo demonstra que a evolução da inteligência, ocorre pela estimulação de mecanismos internos a partir do contato com o ambiente, significa dizer que os processo cognitivos que ocorrem nos seres humanos, se submetem a estímulos que ocasionam o desenvolvimento de aprendizagens.
No entanto, para Piaget, é através dos estímulos que o sujeito retira do ambiente as informações que passaram a fazer parte de sua organização psíquica e perceptiva, pois os desenvolvimento intelectual, envolve uma equilibração progressiva de um estado de menor equilíbrio para um estado de equilíbrio superior, que na qual se restringe em habilidades interiormente voltadas às fases do desenvolvimento cognitivo.   
Costuma-se decompor as aquisições cognitivas em tipos especifico de conhecimento como: lingüístico, musicais, matemáticos e habilidade para lidar com informações perceptuais como cores, formas, sucessões temporais ou vínculos afetivos.Na verdade, as conexões se formam a partir dos variadas tipos de estímulos, cujas representações não se desenvolvem separadamente.Elas vão se integrado no psiquismo de modo indissociáveis.Acontece que, de acordo com os valores vigentes na sociedade, as aprendizagens deste ou daquele tipo de conhecimento são ressignificadas e podem perder ou ganhar importância a cada fase da vida do sujeito.
Piaget não tenha desenvolvido pesquisas voltadas especificamente ao desenvolvimento de altas habilidades/superlotação, alguns conceitos e noções estabelecidos em sua teoria podem enriquecer a discussão do tema.
Uma destas noções é a de auto. Regulação, uma função que segundo Piaget, está presente em todos os processos biológicos dos organismos vivos. Eles afirmam que a construção do conhecimento pelos seres humanos obedece ao funcionamento de mecanismos fisiológicos que acontecem no interior das estruturas cognitivas.
Eles se referem a um potencial endógeno de mutação e de recombinação que se manifesta num poder ativo de auto-regulação (1978).
Na passagem do instinto a inteligência, Piaget (1978 P36) se refere ao caráter rígido e cego, mas infalível do instinto em contraposição as propriedades de intencionalidade consciente, de plasticidade, mas também de falibilidade dos aspectos afetivos, morais e cognitivos do homem. Essa proposição fundamenta a teoria de que a plasticidade observado no desenvolvimento humano, desde a infância  até a vida adulta, deve-se a modificação das estrutura cognitivas e auto-regulação diante de cada contato com os estímulos.
Quando Piaget se refere ao desenvolvimento como um Fenômeno até certo ponto imprevisível, ele permite a inferência de que as estruturas cognitivas podem em alguns casos, adquirir uma sensibilidade maior, modificando-se de forma diferenciado daquela que normalmente deveria ocorrer.
Essa variação teria como conseqüência a manifestação de uma competência especial que, por hipótese, poderia ocasionar a ampliação do poder de assimilação e acomodação das estruturas mentais, as quais teriam condições  de se transformarem de modo mais flexível e/ou num ritmo mais rápido. Tudo isso ampliaria as possibilidades de compreensão e invenção, aumentando muitíssimo a capacidade intelectual do individuo, fazendo o sobressaísse em termo de desempenho diante dos demais.    
Em ambos os lados do cérebro de Einstein, os lobos parietais eram cerca de 15% mais largos do que outros cérebros estudados.
O cérebro normal, contem uma região chamada opérculo parietal e lobo parietal inferior, neste ultimo reside o raciocínio matemático e visual. No cérebro de Einstein, o opérculo parietal foi perdido. Foi isto que permitiu ao lobo parietal inferior crescesse 15% mais que o normal. Um outro detalhe encontrado no estudo é que seu cérebro não continha uma fenda, conhecida como sulcus.
Segunda a conclusão dos pesquisadores, os resultados sugeriu as diferenças nas capacidades das pessoas em realizar determinadas funções cognitivas podem ser divididas até certo ponto às diferenças estruturais nas regiões do cérebro que intermediou essas funções.
Concluindo, embora esses resultados parecem interessantes, não se pode afirmar se o cérebro de outros físicos, matemáticos e cientistas brilhantes apresentaram alterações em sua autonomia. Hoje é possível observar os cérebros de gênios vivos através de imagens por ressonância magnética e a tomografia por emissão de pósitrons. Se o cérebro de Einstein tivesse sido estudado com essa tecnologia, os cientistas poderiam ter observado seus grandes lobos parietais em funcionamento e procurando discesur as atividades nessas áreas.
Vale lembrar que, independentemente de ter ou não diferenças anatômicas ou funcionais que justifiquem o aparecimento de altas habilidades/superdotação, cada individuo se desenvolve de forma original, ressaltando-se que o processo de desenvolvimento intelectual está inserido na construção do ser humano em todas as suas dimensões e que essa construção se dá por meio de desequilíbrios/reequilibrações modulados pelos mecanismos de auto-regulação, indispensáveis para a variabilidade observada no processo.
Piaget diz que a reorganização e auto-regulação das estruturas cognitivas permitem que aconteçam novidades durante o processo de construção da inteligência.
Sabendo-se que as auto-regulações são propriedades inerentes ao sistema nervoso e que elas são responsáveis pelas diferenciações de todos os seres humanos, pode-se hipotetizar que, nas pessoas com altas habilidades/superdotação, elas poderiam ocorrer de modo extraordinário, promovendo mudanças mais marcantes no sentido de serem potencializadoras dos esquemas cognitivos.
Além disso, as mudanças poderiam ocorrer com relação tanto a uma maior quantidade de conexões quanto à qualidade destas.  As combinações entre diferentes sistemas neuronais favoreceriam elaborações intelectuais em níveis crescentes de complexidade.
A partir dessa concepção, propõe-se aqui que mudanças no interior das estruturas cognitivas ou nas conexões entre elas podem dar origem a manifestações que correspondem ao conceito de altas habilidades/superdotação. Embora Piaget não se refira à inteligência como um conjunto de habilidades, nem tenha se dedicado ao estudo do funcionamento cognitivo de pessoas com altas habilidades/superdotação, ele muito contribuiu para a compreensão de fenômenos pertinentes ao desenvolvimento da inteligência quando apontou a neurobiologia do cérebro como caminho para o entendimento dos processos de auto-regulação.
Para ele, a evolução da inteligência se dá à medida que o sujeito constrói progressivamente as estruturas específicas para conhecer a realidade. Tornando-se cada vez mais complexas e aperfeiçoadas, estas estruturas possibilitam uma melhor adaptação à vida e ao ambiente.
É importante enfatizar que os fatores que irão influenciar o desenvolvimento da inteligência e também o surgimento de altas habilidades/superdotação são: o potencial genético, representado pela constituição anátomo-estrutural e bioquímica das vias neuronais; os estímulos oferecidos pelo ambiente e a valorização social expressa nas demonstrações de satisfação com as conquistas conseguidas pela criança no contexto educacional da escola, da família e da sociedade em geral. No caso das manifestações das altas habilidades/superdotação, assume especial importância o contexto no qual se dá aprendizagem, uma vez que este pode ser um fator facilitador ou cerceador das manifestações de potencialidades e talentos cuja emergência  depende da valorização social de determinados tipos de conhecimento.
Observa-se que algumas pessoas desenvolvem altas habilidades/superdotação apesar de encontrarem ambientes pouco estimulantes e até em condições adversas. Nesses casos, elas conseguem desenvolver um modo próprio de funcionamento mental que as levam a ter sucesso na aprendizagem, apesar dos limites que se interpõem em sua empreitada rumo ao conhecimento. Isto também se explica pela flexibilidade e plasticidade das conexões neuronais, que permitem as mais diversas adaptações, deixando em segundo plano as determinações biológicas e sobrepujando o poder das influências do meio.


3.    ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.
Historicamente, os alunos com altas habilidades/superdotação não encontraram obstáculos no acesso à escola comum - ingresso e matrícula. Mas por outro lado, muitos deles passavam despercebidos na escola comum.
Os alunos com altas habilidades/superdotação são aqueles que demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes; também apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse (MEC, 2008).
A concepção atual sobre os processos de identificação de alunos com altas habilidades/superdotação rompe com esse paradigma tradicional, que enfatizava somente a hereditariedade da inteligência e considerava o desenvolvimento de habilidades e comportamentos a partir de uma visão estanque e linear.
A partir dos pressupostos teóricos de Piaget (1956), o conhecimento é fruto de um processo de interação do indivíduo com o meio e a inteligência é a resposta orgânica do indivíduo às solicitações e desafios desse meio.
Aeducação inclusiva defende o direito de todos os alunos à escolarização, questiona as práticas pedagógicas homogêneas, investindo em uma pedagogia que reconhece as diferenças.

CARACTERÍSTICAS DE CRIANÇAS SUPERDOTADAS

* fala precoce, com vocabulário semelhante ao de um adulto e questões ou observações excepcionalmente perspicazes ou astutas.
* Memória excelente;
* Habilidade especial para desenho ou outro trabalho artístico;
* Habilidade de se concentrar numa atividade por longos períodos de tempo.
  

  
4.   ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO E O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
A organização de sistemas educacionais inclusivos demanda a interrelação de ações entre a educação comum e a educação especial. O processo de identificação de alunos com altas habilidades/superdotação, realizado em sala de aula comum e apoiado pelo atendimento educacional especializado – AEE.

Promover debate sobre as concepções de altas habilidades/superdotação entre os professores e a comunidade escolar. Para que seja desenvolvida uma educação inclusiva, pois estes alunos despertam diversas áreas.
A AEE tem a função de complementar e suplementar a escolarização. Possibilita que os alunos com altas habilidades/superdotação tenham atividades de enriquecimento curricular na sala de aula comum e na sala de recursos multifuncionais.
A organização curricular, o planejamento, a avaliação e as práticas educacionais se transformam quando o ensino promove situações de aprendizagem onde todas as possibilidades de respostas dos alunos são acolhidas, interpretadas e valorizadas.
a organização curricular re quer um reconhecimento das diferenças, ou seja requer o conhecimento das diferenças,  pois o currículo é um caminho onde os alunos percorrem em seu processo de escolarização, além dos conteúdos programáticos em cada nível ou etapa de ensino.
o planejamento atende a características transdiciplinares, globais e de articulação entre a sala de aula comum e a sala de recursos multifuncionais, de acordo com o contexto em que as estratégias de ensino são promovidos.
A avaliação é outro aspecto essencial para o reconhecimento das diferenças na escola. Mais pode se estabelecer obstáculos, pois os sujeitos da avaliação são somente os alunos, o objetivo da avaliação as aprendizagem realizadas por eles; ela pode ser dividida em três momentos, quando nos referimos à educação inclusiva; o primeiro busca verificar conhecimentos prévios dos alunos sobre o conteúdo a ser trabalhado pedagogicamente, o segundo se relaciona ao processo de aprendizagem, ao acompanhamento dos temas estudados; o terceiro diz respeito ao que os alunos aprenderam em relação a proposta e as novas relações estabelecidas.
Os projetos e trabalhos realizados nestes centros de ensino são a base para identificar os alunos com altas habilidades/superdotação, pois todo esse trabalho foi realizado para despertar o “gênio” que existe nessas pessoas. E a AEE tem colaboração muito grande, juntamente com os professores de sala comum.
Em diferentes etapas e em virtudes do interesse e habilidades dos alunos com altas habilidades/superdotação, os objetivos do atendimento educacional especializados-AEE definem-se por:
* Maximizar a participação do aluno na classe comum do ensino regular, beneficiando-se da interação no contexto escolar;
* Potencializar a(s) habilidade(s) demonstrada(s) pelo aluno, por meio do enriquecimento curricular previsto no plano de atendimento individual;
*  Expandir o acesso do aluno a recursos de tecnologia, materiais pedagógicos e bibliográficos de sua área de interesse;
* Promover a participação do aluno em atividades voltadas à prática da pesquisa e desenvolvimento de produtos; e
* Estimular a proposição e o desenvolvimento de projetos de trabalho no âmbito da escola, com temáticas diversificadas, como artes, esporte, ciências e outras.


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SUPERDOTAÇÃO...........................................................................................................3
A CONTRIBUIÇÃO DE JEAN PIAGET PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO......................................................4
ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA.............................................................................................7
ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO E O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO...........................................................................................................8

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