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sábado, 15 de novembro de 2014

Historia da Educação Infantil

A historia da educação infantil em nosso país tem de certa forma, acompanhado a historia dessa área no mundo, havendo, e claro características que lhe são próprias. A algum tempo ataras, o atendimento de crianças pequenas longe das mães em instituições como creches praticamente não existia no brasil.
Essa situação vai se modificar um pouco a partir do período da abolição da escravatura no país.
No período precedente á proclamação da Republica, observam-se iniciativas isoladas de proteção á infância, muitas delas orientadas ao combate das altas taxas de mortalidade infantil da época, com a criação de entidades de amparo. A abolição da escravatura no Brasil suscitou, de um lado, novos problemas concernentes ao destino dos filhos de escravos, que já não iriam assumir a condição de seus pais, e, de outro, concorreu para o aumento do abandono de crianças e para a busca de novas soluções para o problema da infância, as quais, na verdade, representam apenas uma arte de varrer o problema para debaixo do tapete: criação de creches, asilos e internatos, visto na época como instituições assemelhadas e destinadas a cuidar das crianças pobres.

 Observa – se nas soluções apontadas é a presença de um discurso de medicamentação a respeito de assistência aos infantis, o qual atribuía à família a culpa pela situação de seus filhos. Por outro lado, o projeto social de construção de uma nação moderna, reunia condição para que fossem assimilados, pelas elites do país, os preceitos educacionais do movimento das Escolas novas, elaborados no centro das transformações sociais ocorridas na Europa e trazida ao Brasil pela influencia americana e europeia. O jardim de infância, um desses produtos estrangeiros, foi recebido com entusiasmo por alguns setores sociais.
A ideia de jardim da infância gerou muitos debates entre os políticos da época muitos a criticavam por acreditarem que trariam vantagens para o desenvolvimento infantil. Outros defendiam por acreditarem que trariam vantagens para o desenvolvimento infantil.
Enquanto a questão era debatida, eram criados no Rio de janeiro e em são Paulo, os primeiros jardins de infância sob os cuidados de entidades privadas e apenas alguns anos depois, os primeiros jardins de infância públicos, que, contudo, dirigiam seu atendimento para as crianças dos extratos sociais mais afortunados, com o desenvolvimento de uma programação pedagógica.
Na exposição pedagógica realizada no Rio de Janeiro em 1885, os jardins de infância foram ora confundidos com as salas de asilo francesas, ora entendidos como salas inicio (perigoso) de escolaridade precoce. Eram consideradas prejudiciais á unidade familiar por tirarem desde cedo a criança de seu ambiente domestico, sendo admitidos apenas no caso de proteção aos filhos de mães trabalhadoras.
Nesse momento já aparecem algumas posições históricas em face da educação infantil que iriam se arrastar até hoje: o assistencialismo e uma educação compensatória aos desafortunados socialmente. Planejar um ambiente promotor da educação era meta considerada com dificuldade.
Particulares fundaram em 1899 o Instituto de proteção e Assistência é Infância, que precedeu a criação , em 1919, do departamento da criança, iniciativa governamental. Com isso surgiu uma série de escolas infantis e jardins de infância, algumas delas criada por imigrantes europeus.  

Com o passar dos anos mudanças importantes havia ocorrido, no entanto, no inicio desse período: a Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional aprovada em 1961( Lei 4024/61) aprofundou a perspectiva apontada desde a criação dos jardins de infância: sua inclusão no sistema de ensino.

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