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domingo, 7 de abril de 2013

Projeto Dança-Escola



Projeto Dança-Escola
Dialogando com o corpo, a arte e a educação





Projeto e concepção
Profª--------------

 








"Quanto mais me capacito
como profissional,
quanto mais sistematizo
minhas experiências,
quanto mais me utilizo do
patrimônio cultural,
que é patrimônio de todos e
ao qual todos devem servir,
mais aumenta minha
responsabilidade com os homens"

"A cultura consiste em criar
e não em repetir"

"Existir humanamente é pronunciar
O mundo, é modificá-lo"





a importância dessa ação de
cidadania e ética."


 


PROJETO DANÇA-ESCOLA
Dialogando com o corpo, a arte e a educação

Projeto Dança Portuguesa Supremacia

PROJETO E CONCEPÇÃO

Josemar  Nascimento, Jones Presley

COORDENAÇÃO GERAL

Josemar  Nascimento, Jones Presley

PROJETO

·       Capacitação de novos dançarinos de dança portuguesa
·       Espetáculos  interativos de dança portuguesa

PÚBLICO

Todos os jovens, crianças e adolescentes do município de V. Grande, que tenham interesse em participar da dança portuguesa









PROJETO DANÇA-ESCOLA
Dialogando com o corpo, a arte e a educação


SUMÁRIO

·       Sinopse
·       Histórico
·       Justificativa
·       Objetivos
·       Conteúdos
·       Metodologia de Trabalho
·       Linhas de Trabalho
·       Bibliografia
·       Anexos









SINOPSE

DANÇA-ESCOLA é um projeto que vem sendo realizado desde 1995 com exclusividade pela Profa. Dra. Isabel Marques com base em sua pesquisa de doutorado. Para além das técnicas codificadas, dos repertórios repetitivos e do laissez-faire da dança, este projeto propõe-se a tecer as múltiplas redes que existem no mundo contemporâneo entre arte, educação e sociedade. Enfatiza a necessidade de reconhecimento e valorização da dança em situação como conhecimento, percepção e processo criativo.
Desde 2009, este projeto vem sendo realizado pela Associação Vargengrandense, em parceria com as redes públicas e particulares de trabalho complementares (palestra dialogada de 02 horas). Este projeto pode ainda ser complementado com Espetáculos Interativos de dança contemporânea, apresentado pela Companhia de Dança Supremacia e acompanhados por uma coordenação.
Nos últimos cinco anos, mais de 1200 professores já participaram deste projeto em 15 cidades do Brasil em diferentes estados, no Canadá e em Portugal, através de cursos, espetáculos de dança e palestras, tendo beneficiado indiretamente cerca de 30.0 alunos.
O projeto início em 2009, fruto da necessidade de uma maior integração entre alguns amigos que buscavam viabilizar um intercâmbio de conhecimentos práticos e teóricos na área de dança portuguesa.
Através dessas iniciativas, o projeto vem, nos últimos cinco anos, atendendo a uma população absolutamente carente de conhecimento na área de dança. O preparo dos profissionais, de suma importância, complementa a ação educacional e tenta garantir aos alunos da rede pública condições de apropriação e construção de conhecimento em dança não presente em outros ambientes que freqüenta.

JUSTIFICATIVA
Felizmente, desde que o filósofo Roger Garaudy (1979) pessimistamente declarou ser a dança o “primo pobre da educação”, o parentesco desta linguagem artística com as demais.
Ainda assim, como em várias partes do mundo, persistem no Brasil alguns “desentendimentos” sobre o campo de conhecimento da dança que já foram, vamos dizer, “resolvidos”, a dança seria ensinada? Arte? Educação Física? Será que estaria na hora de pensarmos uma disciplina exclusivamente dedicada à dança? Ou ainda, será que deveríamos deixar o ensino de dança à informalidade das ruas, dos trios elétricos, dos programas de auditório, dos terreiros, da sociedade em geral?
Mas o que é afinal a dança? Área de conhecimento? Recurso educacional? Exercício físico? Terapia? Catarse? E... quem estaria habilitado a ensinar dança? O bacharel em dança? Enfim, que nome daríamos à “dança da escola”? Expressão Corporal? Dança Educativa? ou tantos outros que escutamos por aí?
É nesta perspectiva da diversidade e da multiplicidade de propostas e ações que caracterizam o mundo contemporâneo que seria interessante lançarmos um olhar mais crítico sobre a dança. A transmissão de conhecimento hoje, como sabemos, não se restringe mais às quatro paredes da escola. Ao contrário, muitas vezes  estão correndo atrás das informações mais recentes e de fácil, rápido e direto acesso pela redes de comunicação como a internet.
Neste mar de possibilidades característico da época em que estamos vivendo, talvez seja este o momento mais propício para também refletirmos criticamente sobre a função e o papel da dança na © Isabel A. Marques, 1995. Atentos ao fato de que a escola deve dialogar com a sociedade em transformação, ela é um lugar privilegiado para que o ensino de dança se processe com qualidade, compromisso e responsabilidade. Acima de tudo, a escola pode garantir continuidade, aprofundamento e relações com as outras áreas do currículo.
Poderíamos hoje pensar em uma proposta que integrasse e valorizasse igualmente estas duas culturas de modo a viabilizar uma maior comunicação, interação e diálogo entre “novo” e “velho”, áudio-visual e livro, o sensível e a razão, alunos e professores, jovens e adultos, cidadãos e sociedade. Com isto, estaremos engajados em um processo que realmente valoriza a pluralidade cultural, a diferença e o conhecimento que se realiza através do diálogo contínuo entre corpo, mente, sociedade.
Nesta perspectiva, a importância do ensino de dança é ainda maior. As relações que se processam entre corpo, dança e sociedade são fundamentais para a compreensão e eventual transformação da realidade social. A dança, enquanto arte, tem o potencial de trabalhar a capacidade de criação, imaginação, sensação e percepção, integrando o conhecimento corporal ao intelectual.
Desde a década de 80 discute-se a necessidade de ampliar o conhecimento em Arte, ou seja, Arte na escola não é mais sinônimo somente de fazer, mas também de apreciar e contextualizar (Barbosa, 1981). No âmbito da dança, isto significa que não basta dançar o carnaval, o pagode, o axé, a dança de rua, mas sim conhecer seus processos históricos, coreográficos, estéticos e sociais. Na verdade, é este o grande papel da escola: integrar o conhecimento do fazer dança ao pensá-la criticamente na vida em sociedade.
E portanto em sociedade, necessita hoje, mais do que nunca, de atores competentes, críticos e conscientes de seu papel no que se refere a dialogar e oferecer a jovens, crianças e adolescentes, que de outra forma não teriam estas oportunidades, propostas de dança que efetivamente contribuam para construção da cidadania.

OBJETIVO GERAL

Formar e dar continuidade a dança portuguesa Supremacia Portuguesa para as novas gerações de modo a:

·      Contribuir de maneira significativa para a entrada definitiva da dança município;
·      Trabalhar na teoria e na prática propostas para a dança que integrem o fazer, a apreciação e a contextualização artísticas;
·      Discutir criticamente propostas para a dança contidas em documentos nacionais (Parâmetros Curriculares Nacionais, Referenciais de Ensino), estaduais e municipais;

CONTEÚDOS GERAIS

·         Princípios do movimento respiração, equilíbrio, apoios, dinâmica postural;
·         Elementos do movimento o quê, como, onde e com que nos movemos;
·          Processos da dança improvisação, composição coreográfica, repertórios;
·         Dimensões sócio-histórico-culturais da dança e aspectos estéticos história, estudos étnicos, música, crítica e estética;
·          Relações entre o ensino de dança na sociedade contemporânea conceitos de tempo, espaço, corpo e novas tecnologias.



METODOLOGIA DE TRABALHO

·         Vivências artísticas e exercícios de dança;
·         Apreciação de dança ao vivo e em vídeo;
·         Discussões e problematização sobre o vivido e apreciado;


BIBLIOGRAFIA DE APOIO

BABIN, P. e Kouloumdjian, M.F. Os novos modos de compreender. São Paulo, Paulinas, 1989.
BARBOSA, A. M. A imagem no ensino da arte. São Paulo, Perspectiva, 1991.
BARBOSA , A. M. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte, C/Arte,1998.
BARBOSA , A. M. (Org.). Arte-educação: Leitura no subsolo. São Paulo, Cortez, 1997. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1989.
FUSARI, M. F. e Ferraz, M. H. (1993). Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez. MARCONDES FILHO, C. (1988). Televisão: a vida pelo vídeo. São Paulo: Editora Moderna.
 MARQUES, I. Ensino de Dança Hoje: textos e contextos. São Paulo, Cortez, 1999. MARQUES, I. Parâmetros Curriculares Nacionais e a Dança: Trabalhando com os Temas Transversais. Revista Ensino de Arte., no.2, ano I, 1-21, 1998.

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