PERSPECTIVAS E CONTEXTOS DO PLANEJAMENTO E DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO.

Existe um relacionamento quase cômico entre a atividade de planejar e a de arquivar, as pessoas que se envolvem em planejamento ortodoxo no Brasil necessitam, rapidamente, de algumas lições de arquivistica.

Essa ineficácia dos planos é conseqüência de alguns fatores óbvios, cuja compreensão é simples: em primeiro lugar, a própria existência de um “planejador” pode bloquear a execução do plano. Parece claro que, se há “planejadores”, há “executores” e, depois, “avaliadores”. em geral os “planejadores” são poucos é os “executores”, uma porção.

O planejamento, que tem a difícil função de organizar a ação sem ferir a liberdade e a riqueza dos participantes de um grupo.

O planejamento e um plano ajudam a alcançar a eficiência, isto é, elaboram-se planos, implanta-se um processo de planejamento a fim de que seja bem-feito aquilo que se faz dentro dos limites previstos para aquela execução.

Projeto é uma ação desencadeada dentro de um período de tempo determinado, geralmente para criar algo que não existia antes.

Rotina é um conjunto de ações que se repetem continuamente, cuja duração é indefinida dentro da instituição.

Num plano de escola, por exemplo, é um projeto a organização e a realização de um curso de aperfeiçoamento para professores. Rotina é, por exemplo, o conjunto de tarefas necessárias normalmente para que aconteçam as aulas.

Planejamento do Ensino é o que desenvolve em nível mais concreto e está a cargo principalmente dos PROFESSORES. Ele é alicerçado no planejamento curricular e visa ao direcionamento sistemático das atividades a serem desenvolvidas dentro e fora da sala de aula com vistas a facilitar o aprendizado dos estudantes.

O plano de disciplina constitui uma previsão das atividades a serem desenvolvidas ao longo do ano ou do semestre letivo. Constitui um marco de referência para as ações voltadas para o alcance dos objetivos da disciplina.

Avaliar é o mesmo que atribuir um valor. Na pratica isso implica em saber observar, comparar, corrigir, acrescentar ou manter isto é regular o que se fez em relação ao que serve de referencia. Em uma visão de avaliação como gestão, ou seja, a serviço de aprendizagem essa mudança de visão é fundamental.

Essa regra e regulação tem a mesma etimologia. Essa é o que se afasta ou desvia de regra, regra é o que define a referencia, não importando aqui os diferentes parâmetros de sua produção (combinado, costume, conhecimento cientifico, etc.). Regulação é o processo de se ajustar (por correção, antecipação, substituição e etc.) à regra e  se afastar portanto, dos erros.

A idéia de avaliação e, sobretudo de uma avaliação de erros, implica considerar uma regra de comparação ou correspondência. Erro na perspectiva do avaliador, ou seja, daqueles que julgam ou observam, ou da própria pessoa que “errou”? se for em relação do avaliador, como se sente o avaliador? Ele compreende seus erros? Ele concorda com esse julgamento? O fato é que errar ou ser julgado como tendo errado gera muita ansiedade.

É importante saber lidar com os erros de um modo construtivo, generoso, disciplinado e persistente.

Uma avaliação formativa ajuda o aluno a aprender e a se desenvolver colabora para a regulação de suas aprendizagens, para o desenvolvimento de suas aprendizagem para o desenvolvimento de suas competências e o aprimoramento de suas habilidades em favor de um projeto.

É importante na avaliação dos erros considerar a perspectiva de quem errou. Ou seja, a auto- regulação, ou seja, correção ou pré-correção dos erros é um importante instrumento de formação. “Sempre se ganhará privilegiando a auto-regulação, facilitando apropriação dos critérios de realização e dos critérios do êxito.

Entre as atividades que são solicitadas aos professores, talvez nenhuma tome tanto tempo e prova que tantas preocupações aos docentes como aqueles inerentes ao âmbito da avaliação.

É certa a necessidade do desenvolvimento das capacidades individuais de todos os alunos. A partir da avaliação é possível conhecer essas capacidades, para que oportunidades apropriadas sejam criadas, para tanto, ao invés de usar a avaliação apenas para classificar, aprovar ou reprovar os alunos, este deve ser usada para informar o aluno sobre suas habilidades e o professor sobre o perfil cognitivo de seus alunos.