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domingo, 23 de dezembro de 2012

HISTORIA DA EDUCAÇÃO I



A EDUCAÇÃO NO PERIODO COLONIAL
·         A chegada do Jesuitas
Quando o primeiro governador-geral Tomé de Sousa, chega ao Brasil, vem acompanhado por diversos jesuitas, mandados por Manoel de Nobrega. Com 15 dias depois já começa a funcionar, em Salvador uma escola “de ler e escrever”.
Isso dar inicio a novas escolas elementares, secundarios e seminarios até o ano de 1750, quando os jesuitas são expulsos pelo Marquês de Pombal.
Nesse periodo de 210 anos eles promoveram a catequese dos indios, educação dos filhos do colonos, formação de novos sarcedores e da elite intelectual além de ensinar sobre a fé e a moral dos habitantes daquela terra.

A catequese foi um dos primeiros meios para se educar, o que até hoje vemos traços dessa catequese principalmente na Igreja Catolica Apostolica Romana.
·         A reforma Pombalistica
Pode-se questionar a validade do ensino dos jesuítas na formação da cultura brasileira, mas é indiscutível que de início foi prejudicial o desmantelamento da estrutura educacional montada pela Companhia de Jesus. Pois de imediato este ensino não foi substituido por outra organização escolar, e os indios ficaram a propria sorte.
Em 1772 após varias medidas tomadas, chega-se a um objetivo e é implantado o ensino publico oficial. Onde a coroa nomeia professores e estabelece planos de estudo e inspeção. E o curso dos jesuitas é modificado para o sistema de aulas regias de disciplinas isoladas.

A EDUCAÇÃO NO IMPERIO
·         O ensino elementar
A situação do ensino no Brasil é caotico, devido ao modelo economico brasileiro, o ensino sofre algumas alterações apóes o incremento do comercio e a um pequeno surto de industrialização. As pessoas são aquelas que trabalham na lavoura, analfabetas e sobretudo escravos, que não tinham estrutura para esse tipo modelo economico. O que dificultou a demanda da educação.
Embora a constituição houvesse referencia a um “sistema nacional de educação, sabemos que o ensino elementar foi descentralizado. Passando a ser de iniciativas das provincias.
Sem a obrigação de concluir o curo primario. Para se chegar a outros niveis, a elite educa seus filhos em casa. E os outros disputavam as pouquissimas escolas que haviam, onde só ensinavam a ler, escrever e contar. Sendo apenas 10% da população matriculadas em escolas.
A taxa de analfabetismo em 1890 chega a 67,2%, sendo uma herança justamente do periodo imperial
·         Formação de professores
Para formar os professores são criadas escolas normais em Niteroi, Bahia, Ceará e São Paulo. Sendo oferecidos somente 2 anos de curso, de nivel secundario, tendo poucos alunos.
O ensino não é tão adequado a profissão, tendo ensino precario e irregular.
Curiosamente as escolas normais atendiam somente a rapazes, mais tarde uma clientela feminia.
Alias as mulheres do imperio vivem em situações de dependencia e inferioridade, somente no final do seculo XIX, elas despertam para o estudo.
Mas a educação feminia ainda não é bem sucedida, pois é aos pouco que aparecem escolas que se ocupem com a educação feminina, sobretudo as instituições religiosas.

PRIMEIRA REPÚBLICA
·         O Positivismo
Augusto Comte foi o fundador do positivismo, onde valorizavam as ciencias consideradas formas sobre o conhecimento humano, capazes de acabar com os mitos e a metafisica.
Em 1930 é criado o ministrio da educação e saude.
A influencia positivista da primeira republica no plano educacional não permanceu por muito tempo, onde nem projetos foram implatados.
A constituição republicana atribuiu a união a incubencia da educação superior e secundaria, passando para o estado o ensino fundamental e profissional sobre tudo o elementar nem se discute.
SEGUNDA REPÚBLICA
·         Lei de diretrizes e bases
A constituição de 1946 reflete o processo de redemocratização do país, em oposição a constituição outorgada de 1937, os “pioneiros” retomam a luta pelos valores já definidas de 1934.
Em 1948 o ministro Clemente Mariani apresenta o anti projeto da LDB, baseado em um trabalho para educadores. Este projeto vai até 1961 data da sua promulgação.
A maioria das escolas particulares de grau secundario pertencia tradicional as congregações religiosas, e o ensino sempre prevaleceu para a a classe previlegiada. Por isso os catolicos defendem que a escola não educa somente instrui. Eles defendem o ensino eliticista.
Do outro lado estão os pioneiros da educação nova, apoiado por intelectuais, estudantes e lideres sindicais iniciam a campanha em defesa da escola publica.

REPUBLICA POPULISTA
Depois da segunda guerra mundial começa a segunda republica chamada de republica populista.
O populismo surge a partir da população urbana depois da industrialização, insatisfeito com suas condições de trabalho.
O governo populista mostra-se ambiguo: por um lado reconhece os objetivos e sonhos da populaçãoe por outro lado desenvolve uma politica em que procurar manipular estes sonhos.
Depois de Juscelino, a tendencia populista as reformas não se implantam, devido a falta de infra-estrutura e de apoio das elites.
·         O Escolanovismo
Após a primeira guerra mundial, com a industrialização forma-se a nova burguesia urbana, que exigem o acesso a educação, estes segmentos aspiram a educação academica e elitista e desprezam a formação tecnista considerada inferior.
Devido a taxa de analfabetismo ser alta se torna dificil o acesso a essa educação.
O professor Jorge Nagle considera o periodo dos anos 20 “o entusiamo pela educação” e o “otimismo pedagogico” onde surgiam educadores e intelectuais “profissionais” preocupados com a educação e que promovem debates e planos para acabar com o atraso escolar.
Outro nome importante é Fernando de Azevedo ao lado de Anisio Texeira e Lourenço Filho participa de movimentos e reformas do ensino.
·         Manifesto dos Pioneiros
Os escolanovistas ao combater a escola academica tradicional vivida pelos catolicos conservadores, onde para eles somente a educação cristã fosse a verdadeira trouxe bastante conflitos, devido a este conflito em 1932 é publicado o manifesto dos pioneiros da educação nova, encabeçado por Fernando de Azevedo, onde 26 educadores assinaram.
O documento defende a educação obrigatoria, publica, gratuita e leiga como um dever do estado. Sendo implantado em todo territorio nacional. Se expressa na liderança de Jânio Quadros, durante o governo de João Goulart o populismo já se encontra desgastado.

DITADURA MILITAR
O golpe militar de 1964 opta pelo aproveitamento do capital estrangeiro e liquida de vez o nacional-desenvolvimento.
Com o exodo rural, as grandes cidades não tem condições de acolher a todos com descencia. O que provoca problemas decorrentes da situação de empobrecimento, trazendo a miserabilidade.
Os brasileiros perdem a força critica e participativa e a ditadura se torna mais violenta.
A partir de 1968 a repressão se fortalece com torturas e mortes, com desaparecimentos e suicidios, tornando arriscada qualquer oposição.
·         Reforma Tecnicista
A tendencia tecnicista tem com prensamento aplicar na escola o modelo empresarial. Com o objetivo de adequar a educação às exigencias da sociedade que está se tornando capitalista, onde a industria e a tecnologia estão começando a surgir.


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Ser professor é ter o nobre ofício de exercer a arte de ensinar.